Emma
Watson
como
HERMIONE
GRANGER
BICHENTO ( GATO HERMIONE )
Quando Emma Watson olhou o cenário do quarto de Hermione pela primeira vez em As Relíquias da Morte: Parte 1, ela disse enfaticamente a Stephenie McMillan que deveria haver ´´mais livros``. Após seis filmes Harry Potter, Emma entende Hermione e a importância que ela atribui á leitura a ao aprendizado. ´´Conheço essa personagem de trás para frente!``, diz rindo. ´´Venho interpretando Hermione há tanto tempo que sinto que sei intuitivamente o que ela iria querer´´.
A familiaridade de Emma com sua personagem não é surpreendente: quando a série terminar, ela a terá representado por mais da metade de sua vida. Quanto a ser escalada tão jovem ( nove anos ), diz que com frequência lhe perguntam como é crescer nas telas. ´´Nunca cresci de nenhuma outra forma``, a atriz responde com honestidade, era nova demais para perceber a magnitude da situação. ´´Ficamos hospedados num hotel chique para a coletiva de imprensa``, recorda. ´´Eu me lembro de ter sentado numa cama gigantesca e ficado pulando enquanto me assistia nos telejornais noturnos. Foi uma loucura``. Ela nunca havia atuado profissionalmente antes e achou a experiência tanto animadora como aterrorizante. Ainda diz que ´´ não precisou atuar`` para ficar boquiaberta ao conhecer o enorme cenário do Grande Salão.
O quarto de Hermione.
Confortando Rony.
Durante os anos em que esteve em Harry Potter, Emma trabalhou com diversos diretores e um elenco de atores britânicos renomados em constante mudança. Sua personagem foi de uma garotinha crânio e ´´bastante mandona`` a uma jovem confiante que passa pelas angústias da adolescência em meio á guerra. Emma fala calorosamente de Hermione, enfatizando sua lealdade. No entanto, assinala de forma igualmente rápida as cenas em que ela está sendo teimosa, boba ou está completamente perdida. ´´Ser uma garota é um campo minado, de verdade´´, disse sobre a cena do Baile de Natal em O Cálice de Fogo, ´´um perfeito campo mimado``.
Refletindo sobre a longevidade da série e seu papel nela, Emma revela que espera que os filmes Harry Potter permaneçam vivos e sejam descobertos por novos públicos. ´´Tomara que vire um clássico, como The Railway Children``, diz, mencionando um de sua preferência. ´´Os livros são únicos e maravilhosos. Espero que os filmes tenham essa [ qualidade ] também.``
Ter contado com a participação de Emma, Dan e Rupert durante todos os oito filmes ajuda a tornar a série verossímil. ´´As pessoas dizem que é muito bom nos ver crescer pelos filmes como Hermione, Harry e Rony``, diz Emma.
Bolsa,Varinha e artefatos de Hermione.
A aparência de Hermione na tela mudou ao longo dos anos. Ela passou de ´´vestes que dão cócegas``
( descrição de Emma ) a jeans, blusas com capuz e ( ocasionalmente ) vestidos luxuosos.
domingo, 30 de setembro de 2012
Rupert Grint
Rupert Grint como
Rony Weasley
Para conhecer melhor Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, o diretor de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Alfonso Cuarón, pediu aos três atores que escrevessem uma redação sobre seus personagens. Ele ficou surpreso, já que eles responderam á tarefa de forma muito parecida á que seus personagens teriam feito. Dan escreveu duas páginas, enquanto a redação de Emma foi muito longa e meticulosa. O que mais encarnou o personagem, contudo, talvez tenha sido Rupert: ele se esqueceu de escrever.
Antes de ser escolhido como Rony, a única experiência de atuação de Rupert havia sido em peças na escola e num grupo de teatro infantil local. No entanto, ele teve a presença de espírito de fazer o teste de vídeo, gravado para os agentes de recrutamento de Harry Potter, se destacar entre a multidão. ´´Foi um pouco diferente``, recorda-se: ´´Fiz um rap``.
Rupert era fã dos livros antes de ser contratado e leu cada novo volume da série conforme foram saindo. Embora tenha lido os livros porque gosta, diz que eles também o ajudam na interpretação de Rony, um personagem que sente ter realmente entendido ao longo dos 10 anos em que o vem interpretando. ´´ Ele é realmente muito complexo``, completa. ´´É sempre ofuscado pelos irmãos, já que a família é grande, e também se sente assim com Harry, que o deixa em segundo plano por ser muito famoso. Acho que Rony é bem invejoso ás vezes.`` Ser o melhor amigo de Harry, segundo ele, ´´não é a coisa mais fácil do mundo``.
Perebas ( Rato do Rony)
Contudo, Rupert diz que o oposto acontece com relação a Daniel Radcliffe: os dois se dão muito bem. Segundo ele, Dan e Emma são ´´bons amigos`` apesar do fato de não se verem muito fora das filmagens. ´´Obviamente, passamos por muitas coisas juntos``, diz, ´´e, nesse sentido, somos muito ligados. Nos divertimos muito nas filmagens``.
Rupert gostou muito dos desafios de atuação que surgiram em As Relíquias da Morte, em particular todos os disfarces e segredos. ´´Há muitos disfarces nesse filme``, conta, ´´pois o lado das Trevas sabe quem somos agora``. Uma cena em particular traz Rony, Harry e Hermione tomando a Poção Polissuco para se transformarem em funcionários do Ministério da Magia e poderem se infiltrar no Ministério. ´´Tivemos que representar a cena antes com os atores que interpretam os funcionários nos assistindo para ver como nos movíamos e falávamos``, explica. ´´Eles nos imitaram na tomada seguinte. É muito esquisito ver alguém fingindo que é você! Mas ele fez isso muito bem, pegou direitinho [ minha ] postura e tudo mais.`` Mais adiante no filme, Rupert veste um casaco longo, barba e cabelo curto encaracolado quando Rony tem que se disfarçar para visitar Gringotes. Nos testes de maquiagem, ninguém o reconheceu!
Na pele de seu personagem, Rupert com frequência nos proporciona alívio cômico, o que não deixa de corresponder á sua verdadeira personalidade. No entanto, ele fica feliz que, nos filmes seguintes, tenham permitido ao Rony crescer um pouco. ´´Rony é um cara interessante``, Rupert diz com toda a seriedade. ´´Esse filme [ As Relíquias da Morte ] é um grande contraste em relação aos anteriores.``
Rony segura uma caixa de chocolates enfeitiçados com poção do amor.
Daniel Radcliffe
como
Harry Potter
´´Personagens de livros infantis normalmente não crescem em tempo real``, disse o primeiro editor de J.K, Rowling, Barry Cunnigham da Bloomsbury, num documentário sobre a autora. ´´ Ter um personagem se desenvolvendo em tempo real, conforme fica mais velho, foi uma ideia muito interessante.`` É igualmente raro e especial assistir a um jovem ator de cinema crescer e se desenvolver durante vários anos fazendo o mesmo papel, mas isso é exatamente o que Daniel Radcliffe fez nessa década interpretando Harry Potter.
Dan ganhou o papel do ´´Menino que Sobreviveu`` no final de uma busca do elenco que rivaliza com a de Scarlett O´Hara. Pela enorme popularidade dos livros quando a versão cinematográfica de Harry Potter e a Pedra Filosofal foi anunciada, o mundo estava louco para saber quem era o garotinho que iria estar no papel-título.
Dan diz que ´´não estava ciente`` de toda essa comoção. Mas, antes que se desse conta, ele, Emma Watson e Rupert Grint estavam posando para fotografias e sendo interrogados por jornalistas . Dan se recorda de um repórter que lhe perguntou o nome verdadeiro de Voldemort, de qual ele não se lembrava. ´´E Emma e Rupert``, diz, ´´um de cada lado, estavam tentando escrever o nome e passar para mim!``
Dan, Rupert e Emma ficaram íntimos, com o passar dos anos, interpretando os jovens bruxos. ´´Passo todos os dias com alguns dos meus melhores amigos``, diz Dan, falando não só de Rupert e Emma, mas do elenco e equipe em geral. ´´Adoro a camaradagem de um set de filmagem``.
Dan cresceu tremendamente como ator com o passar dos anos e reconhece o quanto se beneficiou por trabalhar com um grupo extraordinariamente talentosos de atores-especialmente Gary Oldman. ´´Acho que as duas melhores atuações que tive nesses filmes até agora são no terceiro e no quinto``, ele diz de forma reflexiva, ´´ e acho que isso se deve em parte ao fato de que eu tinha Gary Oldman por perto``.
Dan também elogia os quatro diretores com quais trabalhou na série, ressaltando que todos têm estilos e pontos fortes únicos. Reserva um elogio em particular para o diretor que começou tudo, Chris Columbus. ´´Ele conseguia nos deixar sorridentes, energizados, felizes e a fim de filmar todo o santo dia durante oito meses. E fez a mesma coisa no segundo filme``. Chris devolve o elogio ao ator `` Dan, na sua essência, é uma pessoa muito boa``, disse, ´´ e eu senti que era isso que Harry era``.
Quando, aos 10 anos, perguntavam a Dan se tinha algo em comum com seu personagem, a resposta foi: ´´Acho que sou um pouquinho como ele. Gostaria de ter uma Coruja``. A resposta foi totalmente charmosa e ingênua. O jovem Radcliffe fazia lembrar o jovem Potter - humildemente desinteressado pela fama e entusiasmado com algo tão original quanto uma coruja de estimação.
Durante sua extraordinária experiência filmando a série, Dan parece ter mantido essa humildade e desenvolvido um senso de humor quanto á sua relação como ator no papel de Harry. Quando o apresentador australiano Rove McManus perguntou a ele se seria estranho continuar sua carreira sem os famosos óculos redondos, Dan respondeu ´´Vou escrever no meu contrato que qualquer personagem que eu interprete tem que usar óculos - ou pelos menos um monóculo``.
Lindo desde Pequeno....
Harry ( Daniel Radcliffe ) e Gina ( Bonnie Wright ) numa cena em O Enigma do Príncipe.
como
Harry Potter
´´Personagens de livros infantis normalmente não crescem em tempo real``, disse o primeiro editor de J.K, Rowling, Barry Cunnigham da Bloomsbury, num documentário sobre a autora. ´´ Ter um personagem se desenvolvendo em tempo real, conforme fica mais velho, foi uma ideia muito interessante.`` É igualmente raro e especial assistir a um jovem ator de cinema crescer e se desenvolver durante vários anos fazendo o mesmo papel, mas isso é exatamente o que Daniel Radcliffe fez nessa década interpretando Harry Potter.
Dan ganhou o papel do ´´Menino que Sobreviveu`` no final de uma busca do elenco que rivaliza com a de Scarlett O´Hara. Pela enorme popularidade dos livros quando a versão cinematográfica de Harry Potter e a Pedra Filosofal foi anunciada, o mundo estava louco para saber quem era o garotinho que iria estar no papel-título.
Dan diz que ´´não estava ciente`` de toda essa comoção. Mas, antes que se desse conta, ele, Emma Watson e Rupert Grint estavam posando para fotografias e sendo interrogados por jornalistas . Dan se recorda de um repórter que lhe perguntou o nome verdadeiro de Voldemort, de qual ele não se lembrava. ´´E Emma e Rupert``, diz, ´´um de cada lado, estavam tentando escrever o nome e passar para mim!``
Dan, Rupert e Emma ficaram íntimos, com o passar dos anos, interpretando os jovens bruxos. ´´Passo todos os dias com alguns dos meus melhores amigos``, diz Dan, falando não só de Rupert e Emma, mas do elenco e equipe em geral. ´´Adoro a camaradagem de um set de filmagem``.
Dan cresceu tremendamente como ator com o passar dos anos e reconhece o quanto se beneficiou por trabalhar com um grupo extraordinariamente talentosos de atores-especialmente Gary Oldman. ´´Acho que as duas melhores atuações que tive nesses filmes até agora são no terceiro e no quinto``, ele diz de forma reflexiva, ´´ e acho que isso se deve em parte ao fato de que eu tinha Gary Oldman por perto``.
Dan também elogia os quatro diretores com quais trabalhou na série, ressaltando que todos têm estilos e pontos fortes únicos. Reserva um elogio em particular para o diretor que começou tudo, Chris Columbus. ´´Ele conseguia nos deixar sorridentes, energizados, felizes e a fim de filmar todo o santo dia durante oito meses. E fez a mesma coisa no segundo filme``. Chris devolve o elogio ao ator `` Dan, na sua essência, é uma pessoa muito boa``, disse, ´´ e eu senti que era isso que Harry era``.
Quando, aos 10 anos, perguntavam a Dan se tinha algo em comum com seu personagem, a resposta foi: ´´Acho que sou um pouquinho como ele. Gostaria de ter uma Coruja``. A resposta foi totalmente charmosa e ingênua. O jovem Radcliffe fazia lembrar o jovem Potter - humildemente desinteressado pela fama e entusiasmado com algo tão original quanto uma coruja de estimação.
Durante sua extraordinária experiência filmando a série, Dan parece ter mantido essa humildade e desenvolvido um senso de humor quanto á sua relação como ator no papel de Harry. Quando o apresentador australiano Rove McManus perguntou a ele se seria estranho continuar sua carreira sem os famosos óculos redondos, Dan respondeu ´´Vou escrever no meu contrato que qualquer personagem que eu interprete tem que usar óculos - ou pelos menos um monóculo``.
Lindo desde Pequeno....
Harry ( Daniel Radcliffe ) e Gina ( Bonnie Wright ) numa cena em O Enigma do Príncipe.
Rupert Grint revive o passado
Rupert Grint descreve a si mesmo como alguém que tem muito em comum com seu personagem, Rony Weasley. Ele admite que, como Rony, quando começou a fazer o papel aos 10 anos em Harry Potter e a Pedra Filosofal, não era o aluno mais atento. Um dia, enquanto filmava uma cena em sala de aula, ele se divertiu rabiscando com a pena de escrever que estava na carteira e acabou desenhando um retrato de Alan Rickman que ficou, segundo Rupert, ´´nada lisonjeiro``.
Infelizmente, ele não conseguiu esconder o retrato de Alan - que estava quase sempre ´´encarnado o personagem``, segundo Rupert - esgueirou-se por trás dele de uma maneira á la Snape e descobriu a caricatura. Para Rupert, na época, Alan era ´´uma presença e tanto``. Por isso, ficou com muito medo da reação dele. Para grande surpresa de Rupert, Alan admitiu ter gostado do desenho e acabou ficando com ele. ´´Eu acho``, admite o artista, ´´que exagerei em alguns traços dele... Não vou entrar em detalhes``.
Harry Potter e a Pedra Filosofal
Em 1997, a Warner Bros. concordou em trabalhar com o produtor de cinema britânico David Heyman para fazer um filme de um romance não publicado chamado Harry Potter e a Pedra Filosofal, nos EUA. Após o roteirista Steve Kloves subir a bordo, o projeto precisava de um diretor.
Chris Columbus, diretor de Esqueceram de Mim e Uma Babá Quase Perfeita, havia sido apresentado ao livro por sua filha e soube de imediato que queria transforma-lo num filme. ´´Vi o filme na minha cabeça e vi aquele Mundo``,disse Chris. Mas quando pediu ao seu agente para verificar a possibilidade, a resposta não foi animadora: ´´Ele disse: Você vai ter que entrar na fila; há cerca de outros 50 diretores que também querem dirigir o filme!``.
Alguns desses diretores que já estavam na fila eram Steve Spielberg, Terry Gilliam, Jonathan Demme e Alan Parker. No entanto, após uma reunião com David Heyman e a Warner Bros., na qual Chris contou apaixonadamente sua visão de como a história poderia ser adaptada para as telas, o trabalho ficou com ele.
´´Não há um ator no mundo que se importe com seus personagens e que não fique nervoso quando eles são levados para a telona``, disse J.K Rowling a um entrevistador de uma rádio americana. Os realizadores ansiavam pelo envolvimento da autora e, nos primeiros estágios, fizeram diversas sessões entre ela, o diretor, o roteirista, os designers e o produtor.
´´Nós formamos mesmo um ótimo grupo``, recorda-se Chris. ´´Todos os envolvidos estavam comprometidos com o material e empenhados em descobrir um modo de torná-lo não só cinematográfico, mas também mágico. Jo nos dava insights extraordinários.`` A autora permitiu que eles dessem uma olhadela nos manuscritos finalizados do terceiro e quatro livros, esboçou a posição e o formato exatos da cicatriz ´´bem delineada`` de Harry, desenhou um mapa de Hogwarts e explicou as regras do Quadribol.
Quando a produção já estava em andamento, havia um público enorme, apaixonado e ansioso para ver a história de Harry Potter e filme,mas que seria altamente crítico se não fizesse jus ás suas esperanças e expectativas. Foi empolgante, mas também um desafio intimidador.
´´Os fãs teriam ficado arrasados se tivéssemos deixado muito de fora``, disse Chris mais tarde á revista Time. Embora o filme tenha se mantido fiel á história, alguns episódios do livro tiveram que ser comprimidos ou excluídos para deixar sua duração razoável. Diversas cenas da vida de Harry com os Dursley foram perdidas, junto com o teste de lógica de Snape que Harry e Hermione têm que solucionar para chegar a Pedra Filosofal.
Acertadas as questões diretor e roteiro, uma gigantesca busca pelo elenco foi iniciada para achar um Harry, um Rony e uma Hermione para o filme. Havia milhares de meninos e meninas esperançosos. ´´ Todas as crianças que já haviam atuado numa peça da escola queriam estar em Harry Potter!``, relembra Chris.
Chris Colombus dirige seu jovem elenco em A Pedra Filosofal. Ele foi elogiado por sua paciência com as crianças nas Filmagens.
Harry ( Daniel Radcliffe ) e Rony ( Rupert Grint ) se esquivam de um trasgo no banheiro das meninas.
Harry ( Daniel Radcliffe ) dá uma espiada na Seção Reservada na biblioteca.
Dez anos após todos aqueles testes de elenco, Chris ainda se lembra das qualidades que determinaram quem seria escalado. ´´Emma Watson foi fenomenal``, diz. ´´Ela tinha o senso de humor da Hermione, era brilhante, afiada como uma faca, e a câmera a amava. Emma era Hermione e ponto final! Quanto a Rupert Grint, ele tinha um jeito diabólico e arteiro e seu rosto era rico em todas essas emoções. Ele tinha um senso de humor maravilhoso, mas também um ótimo espírito``.
O que a equipe viu em Daniel Radcliffe foi, segundo Chris, algo único: ´´O teste de elenco do Dan,foi incrivelmente fascinante, mas havia algo nele que não se pode ensinar a ninguém, que era o jeito meio assustado que Harry Potter tinha nos livros. Não sei de onde veio, simplesmente vi em seus olhos nos momentos mais sérios; e quando vimos o teste de tela, todos nós decidimos contratar Dan para ser Harry Potter``.
Muitos atores britânicos famosos se juntaram ao elenco e algumas das mais experientes e talentosas pessoas da indústria cinematográfica britânica foram trazidas para o projeto para encabeçar os diversos departamentos. A escolha do vencedor dos três Oscars Stuart Craig como designer de produção se revelaria uma nomeação-chave para que o mundo de Rowling fosse levado com sucesso para o cinema. `` Stuart cria um universo``, diz Chris Columbus, ´´que se parece com o que você leu. Mas não é exatamente o que você leu. Ele usou aquilo como ponto de partida e ousou sonhar``.
A equipe de produção reconheceu que o primeiro livro Harry Potter trata da descoberta: a descoberta de Harry de que é bruxo, a descoberta do mundo mágico, primeiro no Beco Diagonal, depois em Hogwarts, e a descoberta da verdade sobre a história da sua família e sua conexão com Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Um ponto crucial para o sucesso do primeiro filme, então seria estabelecer na tela um mundo onde as experiências e descobertas juvenis de Harry fossem verossímeis, mas onde, de forma igualmente crível, um chapéu pudesse falar, um espelho pudesse revelar os desejos mais íntimos de uma pessoa e o corpo de um ser humano pudesse ser tomado por uma monstruosa força maligna.
Chris Columbus, diretor de Esqueceram de Mim e Uma Babá Quase Perfeita, havia sido apresentado ao livro por sua filha e soube de imediato que queria transforma-lo num filme. ´´Vi o filme na minha cabeça e vi aquele Mundo``,disse Chris. Mas quando pediu ao seu agente para verificar a possibilidade, a resposta não foi animadora: ´´Ele disse: Você vai ter que entrar na fila; há cerca de outros 50 diretores que também querem dirigir o filme!``.
Alguns desses diretores que já estavam na fila eram Steve Spielberg, Terry Gilliam, Jonathan Demme e Alan Parker. No entanto, após uma reunião com David Heyman e a Warner Bros., na qual Chris contou apaixonadamente sua visão de como a história poderia ser adaptada para as telas, o trabalho ficou com ele.
´´Não há um ator no mundo que se importe com seus personagens e que não fique nervoso quando eles são levados para a telona``, disse J.K Rowling a um entrevistador de uma rádio americana. Os realizadores ansiavam pelo envolvimento da autora e, nos primeiros estágios, fizeram diversas sessões entre ela, o diretor, o roteirista, os designers e o produtor.
´´Nós formamos mesmo um ótimo grupo``, recorda-se Chris. ´´Todos os envolvidos estavam comprometidos com o material e empenhados em descobrir um modo de torná-lo não só cinematográfico, mas também mágico. Jo nos dava insights extraordinários.`` A autora permitiu que eles dessem uma olhadela nos manuscritos finalizados do terceiro e quatro livros, esboçou a posição e o formato exatos da cicatriz ´´bem delineada`` de Harry, desenhou um mapa de Hogwarts e explicou as regras do Quadribol.
Quando a produção já estava em andamento, havia um público enorme, apaixonado e ansioso para ver a história de Harry Potter e filme,mas que seria altamente crítico se não fizesse jus ás suas esperanças e expectativas. Foi empolgante, mas também um desafio intimidador.
´´Os fãs teriam ficado arrasados se tivéssemos deixado muito de fora``, disse Chris mais tarde á revista Time. Embora o filme tenha se mantido fiel á história, alguns episódios do livro tiveram que ser comprimidos ou excluídos para deixar sua duração razoável. Diversas cenas da vida de Harry com os Dursley foram perdidas, junto com o teste de lógica de Snape que Harry e Hermione têm que solucionar para chegar a Pedra Filosofal.
Acertadas as questões diretor e roteiro, uma gigantesca busca pelo elenco foi iniciada para achar um Harry, um Rony e uma Hermione para o filme. Havia milhares de meninos e meninas esperançosos. ´´ Todas as crianças que já haviam atuado numa peça da escola queriam estar em Harry Potter!``, relembra Chris.
Chris Colombus dirige seu jovem elenco em A Pedra Filosofal. Ele foi elogiado por sua paciência com as crianças nas Filmagens.
Harry ( Daniel Radcliffe ) e Rony ( Rupert Grint ) se esquivam de um trasgo no banheiro das meninas.
Harry ( Daniel Radcliffe ) dá uma espiada na Seção Reservada na biblioteca.
Dez anos após todos aqueles testes de elenco, Chris ainda se lembra das qualidades que determinaram quem seria escalado. ´´Emma Watson foi fenomenal``, diz. ´´Ela tinha o senso de humor da Hermione, era brilhante, afiada como uma faca, e a câmera a amava. Emma era Hermione e ponto final! Quanto a Rupert Grint, ele tinha um jeito diabólico e arteiro e seu rosto era rico em todas essas emoções. Ele tinha um senso de humor maravilhoso, mas também um ótimo espírito``.
O que a equipe viu em Daniel Radcliffe foi, segundo Chris, algo único: ´´O teste de elenco do Dan,foi incrivelmente fascinante, mas havia algo nele que não se pode ensinar a ninguém, que era o jeito meio assustado que Harry Potter tinha nos livros. Não sei de onde veio, simplesmente vi em seus olhos nos momentos mais sérios; e quando vimos o teste de tela, todos nós decidimos contratar Dan para ser Harry Potter``.
Muitos atores britânicos famosos se juntaram ao elenco e algumas das mais experientes e talentosas pessoas da indústria cinematográfica britânica foram trazidas para o projeto para encabeçar os diversos departamentos. A escolha do vencedor dos três Oscars Stuart Craig como designer de produção se revelaria uma nomeação-chave para que o mundo de Rowling fosse levado com sucesso para o cinema. `` Stuart cria um universo``, diz Chris Columbus, ´´que se parece com o que você leu. Mas não é exatamente o que você leu. Ele usou aquilo como ponto de partida e ousou sonhar``.
A equipe de produção reconheceu que o primeiro livro Harry Potter trata da descoberta: a descoberta de Harry de que é bruxo, a descoberta do mundo mágico, primeiro no Beco Diagonal, depois em Hogwarts, e a descoberta da verdade sobre a história da sua família e sua conexão com Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Um ponto crucial para o sucesso do primeiro filme, então seria estabelecer na tela um mundo onde as experiências e descobertas juvenis de Harry fossem verossímeis, mas onde, de forma igualmente crível, um chapéu pudesse falar, um espelho pudesse revelar os desejos mais íntimos de uma pessoa e o corpo de um ser humano pudesse ser tomado por uma monstruosa força maligna.
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